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" -E até quando acredita o senhor que podemos continuar nesse ir e vir do caralho?-perguntou.
Florentino Ariza tinha a resposta preparada havia cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com as respectivas noites.
-Toda vida-disse."
Terminado o livro mais singelo que consigo me lembrar no momento!
"O Amor nos Tempos do Cólera" - Gabriel Garcia Marques.
Dá nostalgia, daquelas nostalgias das coisas que a gente nunca viveu ! Dá vontade de pensar que podia ter sido assim com meus avós, que talvez pudesse ser com meus pais mas que jamais em tempo algum poderia ter sido comigo!
É triste, mas a gente tem que admitir, hoje em dia ninguém espera mais de 1 mes amando sem ser correspondido. Muito menos se humilha mais do que umas 3 vezes. Quem diria escrever cartas de amor.
É...triste... liricamente triste, mas talvez seja só mais uma dos campos que a humanidade avançou! Não sei o quanto pode ser prejudicial NÃO ficar sofrendo pelos cantos, idealizando a pessoa amada, que no final das contas, vai ficar mesmo é ranzinza e feia que nem todas as outras. Talvez de fato seja melhor despender energia em coisas maiores, ainda mais pensando que, pelo menos á primeira vista, não há nenhum autor nos redigindo que garanta nosso final feliz proporcional e merecido ao número de lagrimas gastas!
Ok...abro mão do sofrimento e umilhação!
Mas queria historias de amor, nesse tempo em que nem se quer historias escreve-se mais!