Nesses dias de chuva vem cada ideia besta na cabeça da gente...
Admirando a pergunta fatídia do orkut "quem sou eu", comecei a pensar que ao contrario do que o que a maioria diz (talvez tentando se auto atribuir uma grandiosidade que no fundo todos sabemos que não temos), é muito fácil nos definirmos.
Somos reflexo das pequenas coisas e dos ínfimos momentos que compõe nossa vida...
Eu por exemplo sou aquelas lágrimas de nervoso que se misturam com o riso ancioso, quando descubro que não vale a pena chorar, porque nunca vale...
Sou o eco da minha voz alta nas horas erradas
Sou o coração que para por alguns instantes, mínimos e eternos, quando sem querer avisto ele...
Sou a pretenção de passar como que não quer nada e a alegria íntima de saber ter sido notada
Sou o impacto de todas as minhas atitudes impensadas
Sou a angústia de todos os atos disperdiçados por ter pensado de mais
Sou o preço da eterna (e doce) dúvida
Sou a alegria do relógio que me mostra a hora em que ele talvez esteja pensando em mim
Sou a dor e a delicia de se apaixonar, sempre e sem escrupulos e em toda hora
Sou a inocencia de me entregar assim
E sou acima de tudo, a vida que me cerca e que vivo corajosamente, andando por essas estradas aonde escolho meus passos as cegas por não saber nunca para onde serei levada, mas sem querer entender o porque de tudo, porque embora nao saiba, minha fé me dá certeza que no final, tudo será como tiver de ser...e assim será sempre o melhor!
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