"Bem mais que o tempo que nós perdemos, ficou pra trás também o que nos juntou. Ainda lendo o que eu estava lendo só pra saber o que você achou dos versos que eu fiz e ainda esperam resposta.
Desfaz o vento o que há por dentro, nesse lugar que ninguém mais pisou, vocês está vendo o que está acontecendo? Nesse caderno sei que ainda estão os versos meus..."
Por onde será que andam as minhas cartas? os meus envelopes enfeitadinhos com minha letra redonda e coloria?
Será que elas encontraram repouso merecido em caixas no fundo de gavetas... ou será que sofrem amassadas dentro de algum outro monte de papel?
Engraçado a transitoriedade das verdades.tenho certeza que pelo menos em algum momento da minha vida senti exatamente cada sentimento expresso naquelas letras e hoje já nem sei aonde é o lugar em que eles eram guardados.
Nem um vazio reside mais em mim, nem borboletas no estômago nem nada, apenas um ritmo de quem se rendeu à rotina que conseguiu.
Obvio que não é nem de longe o que desejava pra mim, mas me serve até o momento que resolver buscar de fato o que me espera.
E o que me espera serão letras corridas em papel almaço ao lado de flores! Muitas flores todos os dias!
ou isso, ou não serve mais pra mim.
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