quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Baixando o nível

Tinha digitado uns 5 parágrafos (contrariando a semantica do Saramago, o que pode ser uma heresia, uma vez que os 5 parágrafos eram justamente falando sobre o livro dele que me facinou hoje o dia todo sobre varios aspectos, sendo um deles, a falta quase que completa de paragrafos), no entanto resolvi deletar tudo e mudar de assunto, e na verdade resolvi baixar o nível



Tudo porque (não me pergunte o contexto) tive essa troca de frases durante uma conversa com um amigo que obviamente terá a identidade preservada (pelo bem de todos, eu juro!):



eu: voces homens e essa produção escrota de espermatozoides. Adoro meus óvulos todos pré produzidos e contadinhos desde o inicio

homem: produção escrota, ao pé da letra, graças a Deus!




E ai fiquei pensando que desde o momento da criação toda a historia de homens e mulheres serem iguais em sua essencia foi escarrada na nossa cara como a maior palhaçada dos milênios!

Obviamente que nunca ia poder ser assim, uma vez q nós mulheres temos a necessidade restrita a uns poucos de céluas que nos deram no começo da vida e que embutiram em nosso cérebro a seguinte ordem "tome conta deles muito mais do que voce toma conta da sua própria vida, a inteira resposabilidade será sempre sua", enquanto os homens só sabiam que era open bar de meiose!

Desde então aprendemos a valorizar cada detalhe, cada gesto mais bruto, cada cheiro incongruente, cada olhar fora de ordem como alerta de que nossa prole celular pode estar se metendo em lugar errado!

Enquanto eles só estão preocupados em se livrar de milhões de células o mais rapido possivel (sim, o mais rapido possivel, nao me venha com essa historia que voces tentam postergar alguma coisa)

Era óbvio que o mundo estava fadado à guerras e conflitos, internos pessoais e interpessoais se a base de toda a relação humana se inicia de uma diferença tao absurda!

No momento me arrependo de ter largado o Saramago inicial, provavelmente ia ter sido mais bem colocadas minhas idéias sem paragrafo, e tudo o que saiu foi essa produção escrota (dessa vez nao mais ao pé da letra)


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